A ética da inteligência artificial

A ética da inteligência artificial

A inteligência artificial (IA) é uma tecnologia que permite que computadores conquistem uma espécie de consciência a partir de dados e experiências, simulando as frases e características dos seres humanos. 

 

Resumidamente, se antes um profissional do setor industrial fazia 20 peças de servomotor por dia, atualmente, as máquinas geram o dobro disso. E a IA é uma área em constante evolução, presente também na saúde, finanças, transportes, indústria, entre outras. Para compreender melhor sobre o tema, continue com a gente.

 

Mais detalhes sobre a Inteligência Artificial

De maneira simples, a IA é um conjunto de algoritmos e técnicas que permitem que as máquinas se aproximem do que um ser humano pode fazer e responder. Ela utiliza uma infinidade de programações e outras técnicas para automatizar processos com precisão. 

Dentro de uma empresa, ela pode servir como uma espécie de eletroimã, que aproxima os clientes dos produtos apresentados no catálogo da mesma. 

Existem diferentes tipos de inteligência artificial, desde aquelas com regras pré-programadas para tomada de decisões, até as mais avançadas, inspiradas integralmente no funcionamento do cérebro humano.

Áreas como medicina, por exemplo, já contam com IA há alguns anos para ajudar os profissionais no diagnóstico de doenças. E não para por aí, pois uma indústria de placa solar utilizará essas métricas e otimizará processos, gerando uma eficiência nos locais onde elas serão instaladas.

Precisamos usá-la com equilíbrio

O medo que a IA tem causado não é em vão. Poderá haver impactos no número de desempregados, sem contar na segurança e privacidade dos dados. Por isso, essa mescla de usabilidade com políticas públicas, garantirá a transparência e a responsabilidade em relação ao futuro.

Mudar isso é quase impossível, pois ela já está presente em nossas vidas, seja através de assistentes virtuais, em nossos smartphones ou em sistemas de reconhecimento de voz dentro das casas. 

Seu desenvolvimento tem o potencial de trazer grandes benefícios para a sociedade, desde a otimização de processos até o desenvolvimento de novas soluções para problemas complexos.

Enfim, tornou-se tão imprescindível quanto a pintura epóxi na construção civil, para dar acabamento a pisos de garagens, quadras poliesportivas, salas de cirurgia e clínicas hospitalares.

A ética da inteligência artificial

Essa ética que falamos tem a ver com os impactos que a ferramenta trouxe para clientes e fornecedores, funcionários e a sociedade como um todo. Essa tendência, portanto, busca prevenir ou erradicar o uso potencialmente tendencioso da IA. 

Lembremos que a inteligência artificial tem um potencial ilimitado para impactar positivamente nossas vidas, mas há abordagens diferentes neste processo de construção de soluções e elas devem ter a sociedade como centro.

Quando tivermos responsabilidade dentro deste cenário, garantiremos que seu uso seja justo e responsável. Isso inclui empregar equipes de IA para  moldar uma representação adequada de todos os usuários e declarar publicamente as medidas de privacidade e segurança em torno do uso de dados e coleta e armazenamento de informações pessoais.

A ética da inteligência artificial

Mas essa preocupação realmente existe?

A discussão está presente nas mesas e reuniões dos líderes, mas também nas salas de descanso (onde os funcionários se preocupam se irão perder o emprego ou não). À medida que as organizações investem mais investidas neste padrão, mais irão querer economizar. 

E quem cuidará deste equilíbrio?

Evitar o viés de inteligência artificial induzido por dados é crucial. Diversas empresas do ramo, aconselham a garantir a representação equilibrada de rótulos nos dados de treinamento, bem como que os objetivos dos modelos de IA sejam claros o suficiente para que tenhamos testes adequados.

Ferramentas de código aberto de organizações podem ajudar a medi-los em conjuntos de dados enviados. Ao mesmo tempo, uma biblioteca de aprendizado de máquina de código aberto, pode reduzir essa ‘tensão’ usando, simplesmente, algoritmos que equilibrem tudo. 

Também existem ferramentas disponíveis para identificar algoritmos defeituosos. A IA ética é importante para todos, mas os líderes de TI, por exemplo, podem desempenhar um papel poderoso. 

Ou seja, como ela impacta enormemente nossas vidas e está sendo integrada em todas as indústrias, precisamos de uma frente para que um ‘documento’ seja criado para que nada fuja do controle. 

A confiança é tudo na era digital, e os líderes de TI empresarial devem ser educados sobre o que constitui uma ferramenta confiável e ética para liderar suas organizações a estabelecer as diretrizes e estruturas corretas em seus programas. 

Embora os padrões do setor nessa área ainda estejam amadurecendo, há um reconhecimento generalizado de que a arquitetura e o desenvolvimento do produto devem ser baseados em ética adequada.

Com todos esses detalhes colocados em prática, o diálogo poderá ser mais assertivo para todas as classes sociais. Mas será que todos querem isso? Será que haverá igualdade (como se dizia na época em que a internet estava se instalando?)? É o que veremos em breve… 

E espero que todos esses meus questionamentos terminem com um singelo ‘sim’.

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Este artigo foi escrito por Éder Pessôa, criador de conteúdo do Soluções Industriais.

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